Eu os tenho
São como anéis
Atingem-nos no viés
E, não se vão como os dedos.
Elos
Eu me ligo a eles
São vários, indefinidos
Uns sem razões
Outros verdadeiros zangões
Elos
Eu os defino como fios
Fios incolores
Fios insossos
Fios inodoros
Elos
Perdidos e achados
Achados e perdidos
Arrepiados e alisados
Presos e soltos
Elos
Alinhavados, costurados
Derretidos, encorpados
Macios, ásperos
Elos
Agudos, sonoros
Intransigentes, indecentes
Elos
Que agregam e desagregam
Que acobertam e ferem
Que desnudam e alfinetam
Elos
Um dia lá no entardecer aparecem
E, quando menos se espera
Desaparecem no alvorecer.
Deixando no peito do elo que fica
A saudade que nasce doendo!
Marianice
Uai! não ia pro concurso?
ResponderExcluirPerdeu o ineditismo.Ma que fogo hein! nega?
Se voce sonhar o que aconteceu, uma vez mais a prova que Deus quando quer escrever por linhas retas ninguém segura,as letras aparecem em linhas tortas.
Excluirentendeu-me? Não? deixe prá lá isto é coisa de loira.
bjs.
Marianice, li com atenção e reli. Um bonito poema. Continue a brindar os seus leitores, agradecemos, abs M.Luzia.
ResponderExcluirM.Luzia, estou com saudade, nos honre com sua presença no Grupo Experimental. continuamos lá, vem que a gente lhe quer bem.
ExcluirBeijos.
Nossa!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirQue poesia mais profunda, Marianice!!!!!
Era para um concurso ????????
Vixi!!!!
Sujou!
Num dou uma dentro, pô!
Olha, Marianice, Nicinha...
Com o teu talento, com a tua capacidade de criar...
Tenho certeza que hoje à noite dezenas de poemas sairão de dentro desse tesouro chamado cabeça.
Escreva uma coisa, Marianice: Deus nunca erra!
Esse poema está maravilhoso, abriu o seu blog com chave de diamantes.
Rita...
Ainda posso te chamar de amiga?
Rita Lavoyer
Claro, minhas amigas são para sempre, é minha querida era para um concurso, mas faço outro kkkk
ResponderExcluirAh, só um lembrete ao José Hamilton:
ResponderExcluirPublicação em blog não perde ineditismo.
Está escrito no edital do concurso?
Rita Lavoyer
ainda não vi o Edital, ia para um concurso, mas nem sabia qual.
ResponderExcluirmarianice
Caríssima Marianice, parabenizo-lhe pelo maravilhoso blog. Quanto à esta prosa poética, é uma obra magistral e denota com sobejo, todo o seu talento literário. Receba os meus parabéns e um abraço com afeto.
ResponderExcluirAté eu me assustei em fazer este poema em tão pouco tempo, logico que cheguei em casa e dei uma revisada em todos os sentidos, não sei se percebeu mas, quanto aos anéis que todos dizem que vão se os anéis eu inverti, não sem querer, mas querendo dizer que quando se morre os dedos vão e os anéis ficam sendo disputados pelos herdeiros.
ResponderExcluirmarianice
por favor caros amigos, todos que fizeram ou não comentarios, façam seus logins e me sigam,se quiserem logicamente, gostaria imensamente da participação de todos em meu blog. ok
ResponderExcluirbeijos.
marianice