Reflexo
Dobra-se uma pele,
outra, e mais outra,
é um plisse se formando.
Dobra-se um tecido,
uma, outra, e mais uma vez,
é uma saia de plissê!
Hoje no rosto as rugas,
resultado das rusgas.
No armário, o vestido
de plissê, pendurado.
No rosto as dobras,
das cansadas sobras
de todas as suas obras
de um tempo que se foi!
O vestido de plissê
está no armário, empoeirado.
O rosto, com pó de arroz,
está no espelho em plissê!
Poesia vencedora em 2º lugar do Concurso de Poesia (Osmair Zanardi) Academia Araçtubense de Letras (em 2009.)
Eita, poema bonito pra diacho, siô!
ResponderExcluirAmei esse plissê poético.
Putz! Estou com plissê. Tudo na poesia é lindo! Quando é na gente, pelo menos em mim... tô fora!