Genocídio
A aura ali brilhante
De toda aquela infância
Era um sol que reluzia !
A tarde não tardaria...
A chuva banhou a estrela
Que na manhã emergia!
Como pérola na ostra,
A nuvem negra escondia
Dentro dela sem agonia
Pingos de prata certeiros.
Almas caídas, feridas...
O estampido pelos ares,
Da bala, que não era doce,
Era o grito do insano
Que, louco, louco com voz rouca
Dizia: Olha a chuva!!! Olha a chuva!
Poema inspirado na tragédia de Realengo/RJ acontecido há um ano
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