quinta-feira, 5 de abril de 2012

                  Genocídio

A aura ali brilhante
De toda aquela infância
Era um  sol que reluzia !

A tarde não tardaria...

A chuva banhou a estrela
Que na manhã emergia!

Como pérola na ostra,
A nuvem negra escondia
Dentro dela sem agonia
Pingos de prata certeiros.

Almas caídas, feridas...

O estampido  pelos ares,
Da bala, que não era doce,
Era o grito do  insano
Que, louco, louco  com voz rouca
Dizia: Olha a chuva!!! Olha a chuva!

Poema inspirado na  tragédia de Realengo/RJ acontecido  há um ano

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