De retalho em Retalho De retalho em Retalho
Durante minha infância, adolescência, juventude, vi meu pai a molhar tecidos, pendurá-los nos varais, e depois levá-los a alfaiataria onde confeccionava, camisas, calças, toda vestimenta masculina e feminina.
Uma vez perguntei-lhe o por quê de molhar os panos vindos das lojas, uma vez que eles estavam limpinhos, ele me deu uma breve explicação. Os tecidos viam das tecelagens com muita goma, então havia necessidade de uma primeira molhada, para que quando fosse feita a roupa ela não encolhesse.
Depois dos trajes confeccionados, sobravam retalhos, muitos retalhos, os quais minha mãe os vendia para as vizinhas que faziam daqueles pedaços de tecidos, muitas colchas, fronhas, fuxicos, era realmente um aproveitar de todo e qualquer minúsculo pano que sobrava dos tecidos cortados.
O trabalho destas verdadeiras artesãs, ficava muito bonito, muitas das vizinhas vendiam e tinham seus lucros, depois acertavam com minha mãe, o valor que ficavam devendo, as vezes, nem ficavam, já pagavam quando da compra dos retalhos.
Os minúsculos panos eram reaproveitados, isto há mais de trinta anos já se fazia reciclagem, sem nenhuma informação.
Tudo era reaproveitável. Lembro-me também que meu avô tinha uma bela horta em seu quintal, junto a um pomar, onde lá mesmo ele fazia adubo orgânico, deixando sua horta com uma aparência muito saudável, e também as árvores frutíferas, época que tudo era fartura.
Num piscar de olhos,( passou tão rápido,) hoje me vejo na casa dos sessenta anos e me pergunto, o que é a vida senão uma colcha de retalhos?
De menina a minha idade atual, fui juntando retalhos da vida, do cotidiano, do palavreado da humanidade, dos politiqueiros, dos farristas , dos irresponsáveis dos de boas índoles, daqueles que ainda não encontraram o motivo de sua vinda a esta dimensão.
Você pode não acreditar, mas de minha mente saem contos e crônicas, que você que está lendo esta crônica, irá se identificar, pois não existe nenhum daqueles retalhos relatados que não sejam baseados na vida.
Tudo eu captei como uma esponja, que agora se espreme, saindo de dentro dela histórias, de todos os tamanhos, de todas as cores de todas as dimensões, e através destes retalhos fiz um livro de crônicas e contos.
Tudo parece muito simples, se pensar bem é, um paninho daqui outro de lá, de seda, de lã, outro de flanela,tergal, malha, uma palavra triste, outra alegre, um sorriso maroto, outro sincero, são sinônimos de retalhos, que como mágica juntei, alinhavei , costurei, agora ofereço a , meus caros leitores, uma enorme colcha de retalhos que vocês, vão se deliciar em uma leitura que os prenderá. Pois apesar de fatos corriqueiros, são historias que às vezes a gente acha que não acontece, é uma reunião de fuxicos, feitos de tiras de todas as cores e tamanhos que irão fazer você viajar numa tarde de sábado a beira, de um rio qualquer, ou na praia, ou quem sabe a beira do rio Tiete!
Estou lhe comunicando que dia 13/12/2013. Lançarei no MAAP(secretaria da Cultura) o meu primeiro livro que se chama “de Retalho em Retalho”as 20hs, gostaria muito caro leitor que me le, de vez em quando, aqui neste soletrando,que comparecesse.
Sua presença será a complementação deste evento e o alicerce da minha plenitude.
Estou publicando este livro graças a um projeto realizado com o apoio do Governo do Município de Araçatuba, Secretaria Municipal de Cultura- Fundo Municipal de Apoio à cultura-Conselho municipal de Políticas Culturais-Programa de Fomento a Cultura – 2013.
Marianice Paupitz Nucera – coordenadora do Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Araçatuba e Membro da UBE (União Brasileira de escritores)
Durante minha infância, adolescência, juventude, vi meu pai a molhar tecidos, pendurá-los nos varais, e depois levá-los a alfaiataria onde confeccionava, camisas, calças, toda vestimenta masculina e feminina.
Uma vez perguntei-lhe o por quê de molhar os panos vindos das lojas, uma vez que eles estavam limpinhos, ele me deu uma breve explicação. Os tecidos viam das tecelagens com muita goma, então havia necessidade de uma primeira molhada, para que quando fosse feita a roupa ela não encolhesse.
Depois dos trajes confeccionados, sobravam retalhos, muitos retalhos, os quais minha mãe os vendia para as vizinhas que faziam daqueles pedaços de tecidos, muitas colchas, fronhas, fuxicos, era realmente um aproveitar de todo e qualquer minúsculo pano que sobrava dos tecidos cortados.
O trabalho destas verdadeiras artesãs, ficava muito bonito, muitas das vizinhas vendiam e tinham seus lucros, depois acertavam com minha mãe, o valor que ficavam devendo, as vezes, nem ficavam, já pagavam quando da compra dos retalhos.
Os minúsculos panos eram reaproveitados, isto há mais de trinta anos já se fazia reciclagem, sem nenhuma informação.
Tudo era reaproveitável. Lembro-me também que meu avô tinha uma bela horta em seu quintal, junto a um pomar, onde lá mesmo ele fazia adubo orgânico, deixando sua horta com uma aparência muito saudável, e também as árvores frutíferas, época que tudo era fartura.
Num piscar de olhos,( passou tão rápido,) hoje me vejo na casa dos sessenta anos e me pergunto, o que é a vida senão uma colcha de retalhos?
De menina a minha idade atual, fui juntando retalhos da vida, do cotidiano, do palavreado da humanidade, dos politiqueiros, dos farristas , dos irresponsáveis dos de boas índoles, daqueles que ainda não encontraram o motivo de sua vinda a esta dimensão.
Você pode não acreditar, mas de minha mente saem contos e crônicas, que você que está lendo esta crônica, irá se identificar, pois não existe nenhum daqueles retalhos relatados que não sejam baseados na vida.
Tudo eu captei como uma esponja, que agora se espreme, saindo de dentro dela histórias, de todos os tamanhos, de todas as cores de todas as dimensões, e através destes retalhos fiz um livro de crônicas e contos.
Tudo parece muito simples, se pensar bem é, um paninho daqui outro de lá, de seda, de lã, outro de flanela,tergal, malha, uma palavra triste, outra alegre, um sorriso maroto, outro sincero, são sinônimos de retalhos, que como mágica juntei, alinhavei , costurei, agora ofereço a , meus caros leitores, uma enorme colcha de retalhos que vocês, vão se deliciar em uma leitura que os prenderá. Pois apesar de fatos corriqueiros, são historias que às vezes a gente acha que não acontece, é uma reunião de fuxicos, feitos de tiras de todas as cores e tamanhos que irão fazer você viajar numa tarde de sábado a beira, de um rio qualquer, ou na praia, ou quem sabe a beira do rio Tiete!
Estou lhe comunicando que dia 13/12/2013. Lançarei no MAAP(secretaria da Cultura) o meu primeiro livro que se chama “de Retalho em Retalho”as 20hs, gostaria muito caro leitor que me le, de vez em quando, aqui neste soletrando,que comparecesse.
Sua presença será a complementação deste evento e o alicerce da minha plenitude.
Estou publicando este livro graças a um projeto realizado com o apoio do Governo do Município de Araçatuba, Secretaria Municipal de Cultura- Fundo Municipal de Apoio à cultura-Conselho municipal de Políticas Culturais-Programa de Fomento a Cultura – 2013.
Marianice Paupitz Nucera – coordenadora do Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Araçatuba e Membro da UBE (União Brasileira de escritores)
Tudo depende do olho de quem vê, a forma com que vê o jeito de enxergar a vida. Por isso se diz que a inspiração é divina..
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